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Embora trabalhemos com tecnologias de ponta e o nosso foco principal seja a parte da engenharia do processo, a verdade é que, na LOAD, valorizamos um excelente design que seja totalmente responsivo, melhorando a experiência do utilizador. Reunimos alguns insights que consideramos ser importantes quando se trata de entregar um bom design implementado em produtos digitais.

1. Pensa à frente.

Antes de iniciares o teu projeto, tenta conversar com pessoas estratégicas para reunir o máximo de informações técnicas possível. Agora perguntas: mas quem são exatamente esses parceiros estratégicos?

Para começar, os “stakeholders” do cliente, é claro. Alinha as tuas ideias com as expectativas deles e tenta entender qual é o conhecimento que eles têm sobre a empresa, o produto, os clientes e os concorrentes. Eles, melhor do que ninguém, serão capazes de te dar uma visão geral do que precisam e esperam de ti.
Entende o que está em jogo, tanto para ti quanto para o teu cliente. Se não conseguires entendê-los e entregares o produto errado, irás perder a confiança do cliente, fazendo-o perder o seu investimento inicial e a oportunidade de ele conquistar novos clientes. É um ciclo sem fim.

É por isso que ter os pés bem assentes no chão desde o início é tão crucial para toda a evolução do processo. Também existem os utilizadores finais, sendo igualmente considerados pessoas estratégicas que necessitas de estudar e entender. No final de contas, são eles que irão realmente usar o produto.

2. Tu não és o utilizador.

Evita concentrar-te demasiado nas tuas suposições. O objetivo principal é entregar um Human-Centered Design e, às vezes, apenas a tua experiência e as tuas opiniões podem não ser o suficiente.
Lembra-te sempre: tu não és o utilizador.

3. Aprende a ser conciso.

Define com clareza o teu problema e identifica os objetivos do negócio/cliente. Ser designer numa empresa tecnológica pode, por vezes, ser desafiador porque a criatividade deve ter limites, caso contrário, facilmente te concentrarás em demasia na interface do utilizador e negligenciarás alguns aspetos muito importantes de UX.

4. Idealiza o teu trabalho.

Faz um esboço e explora possíveis maneiras de fornecer uma boa experiência ao utilizador final. Nesta fase, pensa no fluxo funcional. É hora do wireframe! Esta parte é essencial para ter uma visão geral do produto. Um bom wireframe irá ajudar-te a ti e ao cliente a ver claramente o que será feito e o que precisa de ser melhorado ou desenvolvido ainda.

5. Já tens um bom flow? E agora?

Agora procura referências de estética, padrões de UI/UX e inspirações gerais. A pesquisa será uma grande parte do teu processo criativo até o final. Tenta descobrir como é que outros grandes produtos já resolveram problemas semelhantes ao teu. Pesquisa, pesquisa e mais pesquisa. O que diferencia um excelente designer de um bom é a sua capacidade de agregar mais valor ao produto final. Nesta fase, deves colocar todo o teu conhecimento na mesa e teres a certeza que serás capaz de encontrar o melhor estilo de design para vestir o produto do teu cliente. É aqui que finalmente podes pegar nas tuas asas e voar. Deixa que a verdadeira criatividade entre em ação.

Toma nota de que o resultado é obviamente o foco principal, mas o relacionamento que crias e nutres com o teu cliente é uma conexão duradoura. Isto leva-me ao próximo tópico.

6. Processo de design.

Tens que conseguir sentir e ver os atributos da marca do teu cliente, o produto e interpretar as expectativas do utilizador. O teu cliente pode não ser um profissional de design, mas ele é, definitivamente, um especialista no seu próprio negócio. Deixa o teu cliente fazer parte do processo criativo e permite-lhe contribuir com o seu conhecimento técnico. Como disse anteriormente, a comunicação é fundamental neste relacionamento. Parece um pouco básico dizer isto, certo? Mas a verdade é que ser um grande designer também é ter a capacidade de integrar o cliente nesta jornada, fazer as perguntas certas e saber indicar as falhas existentes.

Faz a gestão de expectativas. Sê perspicaz o suficiente para entender as vaidades e preferências do cliente e implementá-las à tua proposta, MAS encontra o equilíbrio perfeito entre o que o cliente deseja e o que tu achas correto em termos de design. Tu és responsável por entregar um produto bem construído e com bom flow. Nunca comprometas a qualidade do teu trabalho.

7. Não desistas.

Dificilmente conseguimos tudo à primeira. É a vida e afinal somos apenas pessoas.

No início de cada processo, existe sempre algo fora do seu lugar. Quando isso acontecer, não desistas. Aceita que isso faz parte do processo de evolução do produto que estás prestes a entregar. Vai pesquisar (vês? Nunca mais te livras desta). Reúne-te com o resto da tua equipa e expõe-lhe as tuas dificuldades. Não tens uma equipa? Não há problema. Pesquisa no Google. A verdade é que existem muitas soluções e informações disponíveis para ti online. Só precisas de saber onde procurar e vontade de o fazer.

8. Testa o teu protótipo e melhora-o.

Esta é, na minha opinião, a parte mais divertida. Tudo pode correr bem ou então poderás perceber que ainda existem muitas coisas pequenas para serem feitas. De qualquer das formas, esta etapa é fundamental para o sucesso do teu projeto. Considerando que não és o utilizador final, testa-o junto dos teus colegas. Certamente que eles te darão feedback valioso.

Testa, melhora e repete.

9. Agora os engenheiros!

Certifica-te que fazes uma transferência tranquila para teus colegas programadores. É aqui que o design e a engenharia se cruzam e criam algo bonito e útil para o teu cliente. É por isso que o design e o desenvolvimento andam de mãos dadas. Os designers devem ter um olhar muito atento e ser muito pés assentes no chão, apesar da criatividade lhes fluir no sangue. E os engenheiros devem ser sensíveis o suficiente para entender e implementar a usabilidade idealizada.

Além disso, não alimentes rivalidades desnecessárias entre designers e engenheiros. Ambos se complementam. Não o contrário.

10. Respira! 🙂

Easy-peasy-lemon-squeezy.

O teu dia a dia pode ser desafiador, mas é incrivelmente gratificante saberes que o teu trabalho contribui significativamente para os avanços tecnológicos em tantos setores diferentes.

Estás a ir bem.

Diverte-te.

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