A indústria da tecnologia gera muito emprego mas, independentemente da sua constante evolução, pode ser complicado ser-se proprietário de uma empresa neste ramo e ter que lidar com todos os custos intrínsecos de TI (entre outros fatores, claro): contratação de novos colaboradores, formação, seguros, burocracias e deveres perante o estado.
Para alguém que gera o negócio, há alguns aspetos que deve considerar antes de procurar uma empresa de consultoria de TI externa.
No artigo de hoje, vamos analisar todos esses tópicos e esperamos que, no final, esteja mais perto de tomar a melhor decisão para o seu negócio.
Antes de passarmos para os tópicos propriamente ditos, deixe-nos dizer-lhe que, independentemente da decisão que tomar, certifique-se que tem uma estratégia a longo prazo. É compreensível que compromissos a desse género possam parecer assustadores, pois dão a sensação de que o acorrentam mas, na verdade, é precisamente o pensamento de curto prazo que coloca em risco muitos dos negócios na atualidade.
Dependendo do seu país de atuação, a lei laboral pode variar. Por exemplo, Portugal é um país consideravelmente seguro para se trabalhar, do ponto de vista do empregado. A lei, na maior parte das vezes, é desenhada para proteger o mesmo. Dito isto, se contrata alguém através de uma consultora TI, a maioria das obrigações, tais como seguros (se aplicável), contribuições à segurança social, férias e até mesmo o processo de demissão, não são da sua responsabilidade. Portanto, a longo prazo, paga pela conveniência de poder trabalhar com indivíduos altamente qualificados com risco reduzido para si. A sua empresa paga pelo serviço que precisa enquanto o mesmo for necessário para o crescimento do seu negócio, sem a responsabilidade dos custos fixos.
A isso chamamos investimento inteligente.
Quando contrata alguém para a sua equipa técnica interna, uma das suas responsabilidades deve passar por garantir que todos os colaboradores recebam formação adequada e necessária para o desempenho das suas funções.
Assim, ao trabalhar com uma consultora de TI externa, contrata pessoas com acesso às tendências, ferramentas e tecnologias mais recentes do mercado, providenciadas pelo seu “fornecedor”. É bastante dispendioso sustentar e treinar uma equipa interna de TI a longo prazo, levando-nos ao próximo tópico.
Trabalhar com uma empresa de consultoria externa de TI facilita o seu acesso às tecnologias mais recentes do mercado e a uma variedade de especialistas com diferentes formações, conhecimentos, estratégias, metodologias, experiências e visão. Passa a ter uma equipa especializada em diferentes frentes, a trabalhar em soluções para os seus desafios técnicos. Por norma, pessoas que já trabalharam em diferentes ambientes, indústrias e empresas conseguem trazer a inovação que necessita e introduzi-la nas suas metodologias de trabalho.
Antes de qualquer parceria, certifique-se que trabalha apenas com profissionais de confiança e bem estabelecidos no mercado. Os parceiros vão e vêm, mas são os negócios que saem afetados devido a um fluxo irregular de parcerias. Por isso, tem que ter a certeza que escolhe a empresa que melhor se adeque às suas necessidades, valores e condições de trabalho.
Integre o consultor exatamente como faria com um dos seus colaboradores internos.
Ele tem que se sentir “em casa” para poder encontrar equilíbrio com a sua nova equipa. Esse tipo de engajamento é muito importante tanto para a sua equipa, como para o consultor de TI contratado. E não se esqueça que existe toda outra equipa por trás dele a gerir a sua motivação, a sua trajetória profissional, as suas habilidades e a relação com a sua empresa. A empresa de consultoria tem como objetivo ajudá-lo a superar problemas, sugerir soluções alternativas que, por vezes, podem ir além do profissional contratado — deve haver valor agregado.
Também é muito importante fazer a gestão das empresas parceiras à medida que cresce. No final do dia, não quer contratar 10 consultores de 10 empresas de consultoria TI diferentes. Esse cenário traz desequilíbrio à saúde geral da sua atividade profissional. É precisamente aí que a confiança e a comunicação têm um papel fundamental e devem ser os principais pilares nas empresas que opta ter como os seus parceiros de crescimento digital.
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