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Muitos de nós fazemos parte de uma geração em que fomos moldados para sermos os melhores em tudo o que fazíamos: o melhor aluno, o melhor atleta, o melhor funcionário e assim por diante. Os nossos pais e instituições educacionais fizeram os possíveis e os impossíveis para enraizarem nas nossas mentes que se tivéssemos as melhores notas, teríamos as melhores progressões de carreira e estatuto social. Infelizmente, crescer não foi assim tão simples para muitos, não é verdade? Mal imaginávamos nós que o mundo mudaria rapidamente e que encarássemos de maneira diferente o nosso bem-estar e repensássemos completamente o significado de carreira.

Um profissional no mundo digital não joga com as mesmas regras às quais foi ensinado em criança. Não podes mais concentrar-te unicamente em seres a melhor versão de ti mesmo, mas sim a mais rápida. Quantos de vocês já não mudaram mil vezes de funções dentro da vossa profissão? O que aprendeste na faculdade não é mais aquilo que usas no teu trabalho hoje. É uma constante luta de “cá pra lá” para te manteres um profissional atualizado. Infelizmente, muitos empregadores ainda esperam que os seus funcionários saibam tudo sobre tudo, e isso desempenha um papel muito prejudicial nas nossas vidas.

Existe um novo lema que devemos aprender e praticar com mais frequência: não precisas ser perfeito para seres o funcionário perfeito que a tua empresa precisa.

Queres saber por quê?

Porque tu não és o teu trabalho.
Enquanto há muitos anos as pessoas rotulavam-se uns aos outros com base na sua posição e sucesso profissional, hoje as prioridades são ligeiramente diferentes. Não porque as pessoas não valorizam mais as suas carreiras, mas porque estão mais conscientes do que é realmente importante: a família, a saúde emocional e física e a autodescoberta.

E porque a perfeição é um mito.

É bastante óbvio que todos querem ter a nossa oportunidade de nos destacarmos. A grande parte de nós quer ser bom team-player, um funcionário altamente produtivo para obter aquele distintivo invisível de “funcionário do mês”. O que muitas pessoas não percebem é que lutar pela perfeição inexistente é muito prejudicial para sua saúde mental, níveis de produtividade e, consequentemente, para o resultado entregue. Muitas pessoas são frequentemente obrigadas a dizer “sim” a tudo porque acham que dizer “não” as tornará menos dignas do lugar que ocupam e deixam de se concentrar no que é realmente importante: o valor que agregam ao negócio.

Hoje, as pessoas precisam apenas de ser o suficiente para que a empresa que as contratou possa moldá-las às suas próprias necessidades, cultura e valores. Como profissionais, temos que estar absolutamente dispostos a aprender coisas novas e mantermos a nossa mente aberta para novos desafios. Às vezes, esses desafios e novas aprendizagens podem sobrecarregar-nos completamente, e algumas pessoas provavelmente falharão ao longo da jornada. E não há nenhum problema nisso. Há muitos anos o fracasso era considerado um desastre e um retrocesso na carreira, hoje, felizmente, o fracasso significa progresso, e muitas empresas começam a aceitar isso.

Repare, são pequenas mudanças de mentalidade com um grande impacto no desempenho das pessoas e no seu crescimento profissional e pessoal. O fracasso deixou de ser sinónimo de demissão imediata e a autoaprendizagem tornou-se central na nossa existência como profissionais no espaço digital.

O autodesenvolvimento é mesmo assim tão importante?

Ser o melhor aluno da faculdade é ótimo, mas não vai mais determinar o teu futuro. Passarás a maioria da vida a aprender. Quanto mais rápido acontece a revolução digital, mais rápido terás que acompanhar o teu conhecimento. A melhor maneira de garantir que isso acontece é investindo o teu tempo em autoaprendizagem: no trabalho ou em casa. As pessoas não devem ver a autoaprendizagem como uma obrigação para com a empresa em que trabalham, mas como uma obrigação para si mesmas. É do teu próprio interesse garantir que estás sempre qualificado para ser contratado.

A cada dia que passa, novos empregos são criados. Trabalhos esses que muitos nunca ouviram falar. Sabemos que é assustador ficar para trás, mas também é incrível ter tantas novas oportunidades. A melhor parte é que todos temos acesso a elas. Independentemente de teres estudado na faculdade ou não, estás tão capaz quanto outra pessoa qualquer para explorares essas oportunidades, pois há toneladas de materiais e cursos na internet. De forma alguma dizemos que a Internet é a nova escola. O que queremos dizer é que mesmo que não tenhas tido a oportunidade de estudar numa faculdade, escolheste o caminho errado, ou simplesmente não tiraste o melhor proveito dos estudos enquanto lá estiveste — a tua carreira não termina aí. 

Embora as hard skills ainda sejam muito importantes e devam ser destacadas no teu currículo, a verdade é que os gestores de recursos humanos concentram-se cada vez mais na pessoa (soft skills) e não apenas na capa do seu diploma. Mostrares que és um bom ouvinte e comunicador, ágil, destemido e disposto a aprender é metade do caminho andado para uma contratação bem-sucedida. Independentemente da tua formação profissional, não deves esquecer de desenvolver as tuas habilidades sociais. E isso depende apenas de ti mesmo. Somente a tua vontade de melhorar os teus pontos fracos fará a diferença.

Na LOAD, valorizamos exatamente isso e tentamos introduzi-lo na grande parte da nossa cultura: contratamos pessoas e transformamo-las em grandes profissionais. Saiba mais AQUI.

Esta transformação digital muito repentina em tantas empresas tornou algumas coisas mais impessoais e mecanizadas. Embora alguns processos sejam apenas à base de dados, muitas empresas falham em comunicar que quanto mais digitais são os seus processos, mais eles precisam de pessoas com os pés assentes no chão. É um equilíbrio que precisa de ser mantido para que a digitalização continue a servir o seu verdadeiro propósito: a humanidade.

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